Muitas mães de primeira viagem costumam estranhar a respiração do recém-nascido, devido a sua instabilidade. Por isso, para te tranquilizar, separamos algumas informações para você identificar o que pode ser normal e o que merece atenção. Veja os tópicos a seguir.
Como é a respiração do recém-nascido?
Após o recém-nascido sair da barriga da mãe, um lugar aconchegante e seguro, ele passa pelo período de adaptação ao “novo mundo”. Durante esse tempo, os primeiros meses de vida, há presença de oscilações na respiração dos pequenos, podendo ser rápida e mais profunda, já outras vezes mais lenta e superficial.
É importante salientar que a respiração dos bebês na maior parte do tempo é pelo nariz. Eles respiram normalmente entre 40 e 60 vezes por minuto, o que indica ser três vezes mais rápido que os adultos, que respiram numa frequência entre 16 e 20 vezes por minuto.
Como analisar a respiração do meu bebê?
É essencial analisar a respiração do bebê várias vezes ao dia de forma estratégica e sutil para não acordá-lo ou incomodá-lo. Assim, você conseguirá perceber com mais facilidade os ruídos específicos para dormir, mamar ou brincar. Siga as dicas abaixo:
– O primeiro passo é observar a barriguinha da criança, veja o movimento sobe e desce;
– Em seguida, aproxime o ouvido da boca e do nariz do pequeno para ouvir o som da respiração;
– Por último sinta na própria pele, na mão, por exemplo, o ar da respiração.
Ruídos como bufar, assobiar, soluçar, gorgolejar são normais. Os espirros também ocorrem com bastante frequência entre os recém-nascidos.
Os “sinais de alerta”
Como você pode perceber, a instabilidade na respiração dos bebês é bem comum. Contudo, há alguns sinais de alerta, os quais os pais devem ficar atentos. São eles:
- Ocorrência de respiração ofegante por 10 minutos ou mais;
- Se o pequeno faz força para respirar ou se o abdômen se movimenta com intensidade;
- Gemidos intensos e constantes;
- Presença de chiados na respiração;
- Se a região da costela e garganta afundam quando o recém-nascido inspira.
Quando é observado um ou mais desses sintomas, é indispensável entrar em contato com o pediatra do seu filho. Lembre-se que o pequeno pode parar de respirar por 10 segundos ocasionalmente e, em seguida, começar uma respiração profunda. Isso pode parecer preocupante, no entanto é normal.
O que fazer quando o meu filho ficar resfriado?
Como a respiração dos bebês na maior parte do tempo é pelo nariz, quando eles gripam, consequentemente traz alguns desconfortos devido ao aumento da frequência e esforço das inspirações.
Para desentupir o nariz e ajudar a criança respirar melhor, é válido pingar algumas gotinhas de soro fisiológico em cada narina ou, até mesmo, usar um aspirador nasal. Também é importante limpar o nariz várias vezes ao dia para retirar as secreções, bem como deixar um umidificador de ambiente no cômodo onde ela passa a maior parte do tempo.
Manter o nariz limpo na fase gripal vai ajudar a aliviar os sintomas, permitindo com que o seu filho durma bem, se alimente melhor, e claro, ganhe mais peso para continuar se desenvolvendo normalmente.
Massagem, conversa e carinho
Alguns hábitos como uma massagem antes de dormir acompanhada de conversas e carinho, podem trazer diversas vantagens para o seu filho. Além de proporcionar mais qualidade para as noites de sono e os momentos de cochilo, ajuda também a estreitar laços entre pais e filhos.
É inegável que a mamãe e o papai querem proporcionar momentos tranquilos para o bebê, principalmente quando se trata de noites bem dormidas. Para isso, transformar a massagem em rotina mudará completamente o dia a dia da família, ainda mais se for após o banho, quando o pequeno estiver irritado e entre as refeições.