Estresse infantil: causa, tratamento e prevenção

Assim como os adultos, os bebês e as crianças também são acometidos pelo estresse. Os sintomas que alteram o comportamento físico e emocional surgem por diferentes motivos, por isso é importante que os pais fiquem atentos e observem quaisquer mudanças na rotina dos pequeninos.

 

O estresse atinge pessoas de diferentes idades, adultos, crianças, até os bebês. Este quadro é uma resposta natural a mudanças, desafios e incertezas diante de situações de dificuldades e tensões que ocorrem no dia a dia.

 

Em vista disso, vamos abordar sobre o estresse infantil, com objetivo de orientar e auxiliar as famílias a lidarem com essa questão que afeta muitas crianças em todo o mundo.

 

Quais são as principais causas que geram estresse infantil

 

O estresse infantil pode atingir bebês e crianças, especialmente por situações cotidianas. Confira as principais causas:

 

Bebês:

– Dor por cólicas;

– Queimação de assaduras;

– Barulho ou ruídos no ambiente;

– Discussões frequente entre os pais ou responsáveis;

– Mudanças bruscas de temperatura;

– Sono, fome ou algum incômodo;

– Excesso de estímulos, brincadeiras, conversas.

 

Crianças:

– Separação dos pais;

– Nascimento de um irmão;

– Idas frequentes ao hospital devido a alguma doença;

– Excesso de responsabilidade;

– Mudança de escola, residência ou cidade;

– Ambiente familiar repleto de brigas;

– Rejeição e bullying entre colegas da escola e parentes;

– Conflito de informações dos pais e/ou responsáveis;

– Perda de algum ente querido;

– Exigência excessiva de empenho escolar ou esportivo.

 

Como identificar?

 

Identificar o estresse infantil é uma tarefa desafiadora, visto que nos primeiros anos de vida, os pequenos ainda não conseguem verbalizar o que sentem. Por isso, cabe aos pais se atentarem às alterações físicas e emocionais da criança.

 

Alguns sintomas físicos incluem: dor de barriga e diarreia, náuseas, dores de cabeça, gagueira, mãos frias e suadas, falta ou excesso de apetite, bruxismo e hiperatividade.

 

Já os sintomas emocionais incluem: insônia, agressividade, desobediência, insegurança, ansiedade, dificuldade de socializar, pesadelos noturnos e choro excessivo.

 

Vale lembrar, que cada criança tem uma maneira própria de externalizar o estresse. Além disso, os sintomas normalmente ocorrem conjuntamente. Quando acontece de forma isolada, como uma diarreia, por exemplo, pode ser interpretada como um momento específico de tensão ou uma virose.

 

Existe tratamento?

 

Na verdade, não existe tratamento específico para o estresse infantil. Entretanto, há alternativas que ajudam a reduzir os sintomas.

 

O primeiro ponto é analisar a rotina, certifique-se de que as tarefas estão compatíveis com o ritmo de aprendizagem e faixa etária do seu filho. Respeite o tempo que ele leva para realizar cada atividade, como alimentar, estudar, brincar e descansar.

 

Além disso, é fundamental que os pais acompanhem o pequeno e valorize cada momento que passam juntos, desde as refeições, até a hora da brincadeira e do descanso. Já, diante de situações de pirraça e choro, evite gritar e criticar a criança, ao invés disso, converse com calma e entenda o motivo.

 

Em caso de perda familiar ou alterações emocionais que exigem mais cuidado e atenção, uma boa recomendação é buscar auxílio de profissionais, como um psicólogo ou até mesmo um psiquiatra.

 

Saiba como prevenir

 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as causas e os sintomas do estresse infantil, vamos te dar algumas dicas de como prevenir:

 

– A atividade física é uma excelente opção, mas com moderação, pois em excesso pode causar efeito rebote.

– Uma boa alimentação, com muito sabor e nutrientes, contribui no bem-estar físico e emocional.

– Tempo de qualidade com os pais e entes queridos podem deixar a criança mais feliz e segura.

– Afeto e atenção são dois pontos que evitam qualquer tipo de ansiedade e estresse.

 

Como mencionamos, o estresse infantil causa uma série de problemas na vida das crianças. Portanto, os pais precisam estar sempre atentos às mudanças de comportamentos do filho para avaliar qual a melhor forma de conduzir essa questão.

 

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